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Presente que se pretende surpreendente
Presente que se pretende surpreendente

Você disse que precisa fazer um curso de atualização em português. Não sei o porquê, mas entrei no google e digitei 'Rubem Fonseca'. Descobri que ele lançou um livro de contos no final do ano passado. Eu não sabia. Tinha até um vídeo dele no youtube. Foi inaugurada uma sala de livros para operários da linha 4 do metrô do Rio. Foi a primeira vez que o vi em movimento, que o vi falando. Ele é altivo, enérgico, teatral. Ou tinha tomado algo que o deixou mais agitado, não sei. Talvez fosse empolgação mesmo. Oitenta e oito anos. Bonito de se ver.

Mas essa conversa não é para falar do Rubem Fonseca. 

Nem do seu curso de português. Ou de excel. Ou de access. Ou da pós. Ou da acumpuntura.

Eu gosto de palavras. Gosto de literatura. Quem lê, escreve. Não faz literatura necessariamente, mas acaba escrevendo.

Não quero fazer exercício de memória sobre o quê ou quem me influenciou a começar a escrever. Ainda estou na fase do 'começar' a escrever. Não sei se vou passar dela. Respeito muito a literatura, de modo a não me considerar apto a fazer parte dela como criador. E não é falsa modéstia.

Obviamente tem a história das cartas.

Isso aqui é um presente pra você.

Você é minha fonte inspiradora desde sempre. Se nada escrevi de extraordinário, foi culpa minha, não da fonte.

Confesso que já quis te impressionar. Já quis te emocionar. Entretanto, principalmente, eu sempre quis ' te falar'. E escrever foi sempre o meu melhor jeito de fazer isso.

Eu consigo me comunicar de modo razoável e exprimir meus pensamentos e sentimentos hoje em dia. Escrever já foi a única saída. Hoje é a melhor escolha.

Há tempos que não te escrevo. Mesmo sem querer, sou inconveniente às vezes, eu sei. Impertinente. E eu sei que já te aborreci muito com meus textos. Imagino que alguns e-mails você, deliberadamente, deixou para ler depois quando viu que eu era o emissor.

E tudo bem quanto a isso. Hoje, sim, não me chateia imaginar isso. Eu mesmo daria um tempo de mim, se pudesse. Imagino os outros.

Bom, esse é um espaço dedicado a você. Não tem regra, não tem periodicidade. Minha primeira ideia é buscar algo que você me diga durante o dia e tomar como ponto de partida.

Naturalmente falarei de mim. Quem sabe eu conjugue alguns verbos na na primeira pessoa do plural no presente, passado e futuro.

O conteúdo pode até não ser bom. Mas é original, não? Você gosta de novidades. Arrisco dizer que nunca ganhou um blog antes.

Vou me esforçar ao máximo pra evitar lugares comuns, coisas piegas de quem ama. Mas será um esforço. Quem ama normalmente é bobo. Quem já é bobo então...

Falarei do dia. De um filme. De uma frase. Qualquer coisa. 

Detalhes: não sei mexer muito nisso aqui. As propagandas não podem ser excluídas. E perdão pelo título em Inglês. Vou ver o que faço para melhorar.